Auxiliar de enfermagem aposentada, Marisa aprendeu crochê ainda adolescente, olhando uma das freguesas da mãe, que era manicure. Agora que tem mais tempo, assiste vídeos no Youtube para aprender tudo o que tem vontade de fazer. Faz capas de almofadas, blusas, cachepôs e mantas. Estas últimas ela confecciona e entrega em asilos do Rio de Janeiro, pelo Coletivo Solidário RJ.
Moradora de Campo Grande a vida toda, ela não perde os encontros do coletivo. Na última entrega das mantas, “até arrumei dois namorados”, conta ela, explicando que dois senhores do asilo a elogiaram e até ofereceram presentes.
Vaidosa, dona Marisa mora com o filho do meio e já fez até faculdade de estética, mas não chegou a exercer. O que ela gosta mesmo é de crochê e de esportes. Inclusive quer participar de mais caminhadas e corridas coletivas pela cidade. Quer compartilhar seu trabalho e ideias com o crochê e, em troca, gostaria de aprender marcenaria, jardinagem e também fotografia. Vai arrumar ainda mais namorados, Dona Marisa.